Jogos de coloração de grafos com dois turnos
Palabras clave:
Jogos de coloração, grafos, número cromático, jogos combinatóriosResumen
Diversos problemas práticos podem ser modelados como problemas combinatórios. Em geral, não é possível controlar todas as variáveis presentes na aplicação em questão. Tais variáveis podem se manifestar como adversidades, comprometendo a confiabilidade dos resultados dos modelos. Jogos combinatórios fornecem um arcabouço robusto para abordar essas situações. Nesse cenário, um jogador denominado “adversário” incorpora as adversidades, e o desfecho desse jogo pode ser interpretado como “o melhor resultado possível diante de todas as adversidades enfrentadas”. O jogo de coloração consiste em, dado um grafo G e um conjunto finito de cores C, dois jogadores, Alice e Bob, tomam turnos colorindo os vértices de G, de forma que no término de cada jogada a coloração parcial resultante seja válida, isto é, que vértices adjacentes possuam cores distintas. O jogo termina quando não existem mais jogadas possíveis. Alice vence caso todos os vértices do grafo estejam coloridos e Bob vence caso contrário. O número cromático de jogo χg(G) é o menor número k de cores tal que Alice possui estratégia vencedora. Este jogo foi introduzido por Gardner como coloração de mapas, e formalizado por Bodlaender para grafos gerais. Consideraremos uma generalização apresentada em [3]. Na entrada, além de G e C, recebemos também dois inteiros não negativos a e b. Em vez de colorir apenas um vértice por turno, Alice e Bob tentam colorir respectivamente a e b vértices (ou os vértices restantes, caso não haja vértices suficientes). Este jogo ficou conhecido como jogo assimétrico de coloração, e de forma análoga à versão simétrica, temos o (a, b)−número cromático de jogo do grafo χg(G; a, b). Seja G um grafo, C um conjunto finito de cores e a, b ≤ |V (G)| inteiros não negativos, a notação para representar um jogo de dois turnos com estes parâmetros é (G; a, b, |C|). Tanto na versão simétrica quanto na versão assimétrica, a maior parte dos estudos na literatura focam em limitantes para o número cromático de jogo.
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Citas
H. Bodlaender. “On the Complexity of Some Coloring Games.” Inglês. Em: Int. J. Found. Comput. Sci. 2 (1991), pp. 133–147.
M. Gardner. “Mathematical games”. Inglês. Em: Scientific American 244 (1981), pp. 18–26.
H. A. Kierstead. “Asymmetric graph coloring games”. Em: Journal of Graph Theory 48.3 (2005), pp. 169–185. doi: https://doi.org/10.1002/jgt.20049.