Duas variantes do Jogo de NIM e suas potencialidades para o Ensino de Matemática
Resumen
Estudos recentes alertam para a grande dificuldade apresentada por estudantes do Ensino Básico em compreender conceitos matemáticos, gerando uma ideia de que a disciplina de Matemática é difícil e inacessível para todos [1]. Jogos a princípio são utilizados para entretenimento, contudo podem, e devem, ser utilizados como recurso didático, já que tem potencial para atenuar a resistência à aprendizagem de certos conceitos matemáticos [2]. Os jogos têm como princípio a utilização de regras para o seu desenvolvimento, as quais podem ser utilizadas com diferentes finalidades. Quando o jogo é utilizado no contexto de ensino e aprendizagem deixa de ser apenas entretenimento para se tornar um jogo pedagógico. O jogo pode ser elaborado ou adaptado com regras definidas cujo objetivo é a aprendizagem matemática através da construção ou aplicação de determinados conceitos. Em particular, os jogos combinatórios são interessantes como recurso didático, uma vez que não envolvem o elemento sorte e são resolvidos por meio de uma estratégia vencedora com base em um algoritmo simples fundamentado em conceitos matemáticos aprendidos. O jogo combinatório é dito imparcial, quando é jogado por duas pessoas ou equipes, as jogadas são alternadas e finitas e os jogadores têm todas as informações do jogo, não terá possibilidade de empate, e todos têm a mesma possibilidade de jogada em uma determinada posição [3]. NIM é um jogo combinatório imparcial potencialmente útil no ensino e aprendizagem de matemática. O objetivo deste trabalho é apresentar a história e duas variações do Jogo de NIM, além de discutir suas potencialidades no ensino da Divisão Euclidiana e suas aplicações. [...]
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Citas
H. O. Rodrigues e J. R. Silva. “O Jogo do NIM e os conceitos de MDC e MMC”. Em: Encontro Nacional de Educação Matemática. 2004, pp. 1–14.
P. Baumgartel. “O uso de jogos como metodologia de ensino de matemática”. Em: Encontro Brasileiro de Pós Graduação-Graduação em Educação Matemática. 2016, pp. 1–8.
F. A. Costa, D. M. Andrade e J. V. R. Lima. “Jogo do NIM como facilitador no desenvolvimento do pensamento científico”. Em: Resvista do Professor de Matemática 103 (2019), pp. 50–51.
C. L. Bouton. “NIM, a game with a complete mathematical theory”. Em: The Annals of Mathematics 1 (1901), pp. 35–39.
A. Hefez. Aritmética. 1a. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2014.
I. O. Freitas, L. F. Oliveira e A. M. Hartmann. “Utilização dos campos conceituais de Verganaud como ferramenta de análise: O Jogo do NIM e o desempenho escolar em matemática”. Em: Brazilian Journal od Development 8 (2020), pp. 61104–61124.
G. Polya. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. 2a. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.